sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Igreja de N.S. do Lto Apresenta Rachadura

Desde meados de Dezembro, a nave principal do Santuário de Nossa Senhora do Livramento apresentava pequenas ranhuras no teto.

Segundo relatos dos moradores trata-se de infiltrações de umindade, pois seu telhado ainda é coberto por antigas telhas de barro. Além disso, acreditam que os abalos sísmicos ocorridos em Sobral (último dia 16 Fev e de hoje 29 Fev) possam ter contribuído para o aumento da fenda.

(clique na imagem para ampliar)

(clique na imagem para ampliar)

Muitos moradores sentiram os abalos de madrugada de hoje:

"-Pensei que era um caminhão. Quando acordei a cama tremia..."
Afirma Fátima do Chico Alfredo moradora do Bairro da Cachoeira.

"-Estava acordado na hora. Foi como um trovão, só que balançava a porta..."
Diz o Sr. Chico Anrique morador próximo da Cohab 01.

Esses dois novos tremores também sentidos aqui, foram manchete dos jornais

Pelo menos cem tremores foram sentidos pela população na madrugada de hoje, no interior do Ceará, segundo informações da Defesa Civil do Estado. O epicentro dos tremores, que vêm sendo registrados desde o dia 28 de janeiro, segundo a Defesa Civil, está entre a comunidade de Jordão, em Sobral, e o município de Alcântara, na região norte do Ceará. Os tremores, que começaram por volta das 2 horas, continuarão a ser sentidos pelos moradores, de acordo com a Defesa Civil.

Ninguém ficou ferido. Apenas algumas casas, que já haviam sofrido com tremores anteriores, ficaram rachadas. A Defesa Civil está realizando um trabalho junto à população para que os moradores aprendam a conviver com o fenômeno, segundo técnicos. Entre os microtremores, o de maior intensidade chegou a 3.9, podendo ter chegado a 4 pontos (numa escala que vai até 9), segundo a Defesa civil. Os especialistas explicam que esses abalos sísmicos são típicos dessa região do Nordeste, por conta da acomodação das placas terrestres.


Leia mais sobre esse assunto...



breve

Jornal do Parazinho
com a cobertura do
TAFUT
Torneio Amador
de Futebol de Parazinho

IMPORTANTE: informamos aos alunos, esportistas e pedrestes que ali passam, para terem muito cuidado com o quadro de energia (ao lado do banheiro) e que partes do alambrado também estão dando choques elétricos, pois os mesmos encontram-se sem nenhuma proteção isolante.
Cabendo as autoridades tomarem as providências cabíveis.

Relatório Semanal Fev/2008 do P.S.F. Parazinho

(clique na imagem para ampliar)
Relatório Semanal PSF Parazinho

A partir desta semana de fevereiro, nós estaremos disponibilizando um pequeno histórico de atendimentos do PSF Parazinho.

Quantidade de PACIENTES ATENDIDOS por DIA
dia 22/Fev ___________ 55 pessoas
dia 25/Fev ___________ 70 pessoas
dia 26/Fev _________ planejamento
dia 27/Fev ___________ 69 pessoas
dia 28/Fev ___________ 58 pessoas
dia 29/Fev ___________ 45 pessoas
fonte: Este relatório é uma colaboração da nossa amiga Silvia da equipe do PSF Parazinho

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Resgate da História Regional

Fundação do Distrito de Parazinho



Granja Ceará - CE
Histórico


O povoamento do município de Granja, antigamente chamado Macavoqueira e Santa Cruz
do Coreaú, foi dos mais antigos que se procedeu na Capitania do Ceará Grande. Várias tribos
habitavam a vasta região beneficiadas pelas ribeiras férteis do rio Coreaú.


(Igreja de Santo Antônio, uma das primeiras construções de Granja)

Nos ídos de 1702, Miguel Machado e seu irmão, receberam, datado de 3 de agosto daquele
ano, no Recife, uma doação de cinco léguas de terras com uma de largo na margem oriental do Rio Coreaú, medindo-as o desembargador Cristovão Soares Reimão.

Figuram como primeiros colonizadores desta região Portugueses e Baianos que às voltas
com os indígenas localizaram-se à margem do rio Coreaú, onde hoje erguida está a cidade de
Granja.

A povoação que se chamou também Ribeira do Coreaú, foi elevada à categoria de vila por
alvará de 27 de junho de 1776, com a denominação de Granja.

Como fatos marcantes que enriquecem a história de Granja destacam-se a inauguração da
ferrovia aos 15 de janeiro de 1881 e em agosto de 1889 a visita que fez à cidade Conde D`Eu, neto
do Rei da França.

Gentílico: Granjense
Formação Administrativa
(clique na imagem para ampliar)

Distrito criado com a denominação de Granja, pela provisão de 30-08-1757.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Granja, em 1776. Sede na povoação de
Coreaú ex-Macavoqueira. Não há certeza quanta à data de sua criação, e sendo em disputa cinco
datas de diversos historiadores; são elas: 26-06, 27-06, 29-06, 27-07 e 29-07, todas do ano de 1776.

Elevado à condição de cidade com a denominação de Granja, pela lei provincial nº 692, de
03-11-1854.
(clique na imagem para ampliar)

Pelo ato provincial de 29-09-1874, é criado o distrito de Ubatuba e anexo ao município de
Granja.

Pelo ato provincial de 06-06-1881, é criado o distrito de Angico e anexado ao município de
Granja.
(clique na imagem para ampliar)

Pelo ato provincial de 13-07-1886, é criado o distrito de Parazinho a anexado ao município de Granja.
























(fotos Igreja N.S. Lto, antiga)
























(fotos da Igreja N.S. do Lto, atuais)


Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 7
distrtios: Granja, Angico, Chaval, Iboassu, Parazinho, Riachão e Ubatuba.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de I-IX-1920, o município aparece
constiuído de 9 distritos: Granja, Angico, Chaval, Iboassu, Parazinho, Pitombeiras, Riachão e
Ubatuba.

Pela lei estadual nº 2448, de 30-10-1926, é criado o distrito de São Francisco e anexado ao
município de Granja.

Pelo decreto estadual nº 193, de 20-05-1931, o distrito de Chaval deixa de pertencer ao
município de Granja, sendo anexado ao município de Quixeramobim.

Pelo decreto estadual nº 1156, de 04-12-1933, o distrito de Angico, passou a denominar-se
Martinopólis.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 8 distritos:
Granja, Ibossu, Itaúna, Martinópolis ex-Angico, Parazinho, Riachão, São Francisco e Ubatuba. Não figurando os distrito de Pitombeiras.


Pela lei estadual nº 351, de 02-09-1937, o distrito de Iboassú passou a denominar-se São
Miguel.
(Iboassú)

Em divisão territorial datada de 31-XII-1937, o município é constituído de 8 distritos: Granja,
Itaúna, Martinópolis, Parazinho, Riachão, São Miguel ex-Ibossu, Ubatuba e São Francisco.

Pelo decreto estadual nº 448, de 20-12-1938, o distrito de Itaúna, passou a denominar-se
Timonha. Sob o mesmo decreto o distrito de São Miguel passou a denominar-se Pessoa Anta e São Francisco a denominar-se Coreaú.
(Igreja de São Miguel)

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 8
distritos: Granja, Martinópolis, Parazinho, Pessoa Anta ex-São Miguel, Riachão, Coreaú ex-São
Francisco, Timonha e Ubatuba.

Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de Riachão passou a denominar-
se Uruoca. So o mesmo decreto o distrito de Ubatuba passou a denominar-se Ibuguaçu e ainda o
distrito de Coreaú a denominar-se Paracuá.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de 8
distritos: Granja, Martinópolis, Paracuá ex-Coreaú, Parazinho, Pessoa Anta, Timonha, Ibguaçu ex-Ubatuba e Uruoca ex-Riachão.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 8 distritos: Granja,
Ibugaçu, Martinópole, Paracuá, Parazinho, Pessoa Anta, Timonha e Uruoca.

Pela lei estadual nº 3560, de 28-03-1957, desmembra do município de Granja o distrito de
Paracuá. Elevado à categoria de município. Sob o mesmo decreto acima citado, desembra do
município de Granja o distrito de Martinópole. Elevado à categoria de município e ainda
desmembra o distrito de Uruoca. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 5 distritos: Granja,
Ibuguaçu, Parazinho, Pessoa Anta e Timonha.

Pela lei estadual nº 6388, de 03-07-1963, desmembra do município de Granja o distrito de
Ibuguassu. Elevado à categoria de município.
(Igreja de Ibuguaçu)

Pela lei estadual nº 6387, de 03-07-1963, é criado o distrito de Adrianópolis e anexado ao
município de Granja.
(Igreja de Adrianópolis)

Pela lei estadual nº 6727, de 05-11-1963, é criado o distrito de Sambaíba e anexado ao
município de Granja.
(Igreja de Sambaíba)

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 5 distritos: Granja,
Adrianópolis, Pessoa Anta, Sambaíba e Timonha.

Pela lei estadaua nº 8339, de 14-12-1965, os município de Granja adquiriu o extinto
município de Ibuguassu e Parazinho, como simples distrito.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 7 distritos: Granja,
Adrianópolis, Ibuguassu, Parazinho, Pessoa Anta, Sambaíba e Timonha.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

Pássaro Cantor (só pra destrair...)



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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Faces e Figuras Locais

Entrevista com João Barrão

O jovem humorista parazinhense Josué Macleodes do Nascimento Cunha vem cada vez mais se tornando conhecido na região. Com jeito simples e ar irônico, seus personagens mostram a população como as dificuldades do cotidiano podem ser superadas com o bom humor.



Com rápidas passagens em eventos locais, ficou conhecido interpretando um certo João Barrão que caiu nas graças da platéia.

























O Jornal do Parazinho fez uma visita ao nosso artista local:



Qual seu nome e onde nasceu?

Josué->
Meu nome completo é Josué Macleodes do Nascimento Cunha. Nasci em 08/12/1987 num local chamado Disumero, em Camocim - Ce.

Como surgiram esses personagens?

Josué-> Foi na escola quando comecei a cantar imitando vozes de homem e mulher, na mesma música. Aí comecei a brincar com meus colegas e a fazer vozes.

E no começo foi difícil?

Josué-> Quando o cara quer uma coisa assim a gente é sempre muito humilhado... Comecei em 1997, tinha 9 anos. Meus colegas de escola pediam para cantar músicas de imitação e daí foi começando a parte de humor.

Sua família lhe apoiou no início?

Josué-> Não, apoiava não... Achavam que era loucura.

Mas agora, você acha que está se aproximando de um ponto ideal na sua carreira?

Josué-> Com certeza! Estão aparecendo agora várias oportunidades que pensei não acontecer nunca.

É verdade que você está participando do programa Interligado, do Dj Adrian, na Rádio Vale AM de Granja?

Josué-> Sim. O Dj Adrian está respondendo como se fosse meu irmão. Tá me dando a maior força, me incentivando e me dando uma grande oportunidade esta fazendo coisas bacanas mesmo... A gente tá trabalhando num programa que passa nos domingos e que agora está sendo transmitido em novo horário: de 12:00hs às 03:00hs.

Essas apresentações que você fez aqui em Parazinho, durante o evento do Granja Cidadão e do Circo Oscar. Você gostou da reação da platéia?

Josué-> Sim. É, na primeira apresentação (Granja Cidadão) no palco do show de calouros foi meio em cima da hora, foi improvisado, mas foi muito legal. E já no circo foi mais bacana um pouco, com a galera aplaudindo dando força. Eu cantava todos na maior animação!!!

Quais foram seus primeiros personagens?

Josué-> Criei vários personagens o primeiro foi o Palhaço Track Treck, em 97, aí sem ter nada haver, disseram que track era nome de droga. Então fui deixando esse palhaço de lado... Já em 2003, lancei o Tio Momona que é um dos personagens que eu faço.

Conte um pouco dos seu personagem mais famoso. Como se veste, o que faz... Enfim como ele é?

Josué-> O João Barrão é bacana... Aonde ele chega a galera dá valor, sabe... Ele tem uns óculos grandes, usa um pinico na cabeça, tem bigode, cabelo grande, usa paletó e vários acessórios. Ele tem um ditado que diz: "-Eu sempre ando prevenido!!!", por causa do papel higiênico, do pinico e do caneco. (risos)


O João Barrão trabalha de quê?

Josué-> Ele trabalha de galego. É um galego muito insistente!!! Ele chega nas casas, atacando e insistindo com as pessoas. Fazendo pegadinhas e enchendo o saco...

Como ele surgiu?

Josué-> Apareceu do refrão de uma música que eu fiz. Aí o pessoal gostou e começaram a me chamar assim. Então eu pensei: "Ah rapaz! Eu vou criar um personagem daí..."

Deixe uma mensagem aos seus fãs e também às pessoas que lhe criticaram.

Josué-> É... Eu queria dizer que as pessoas que tem vocação, um sonho. Às pessoas que sabem fazer algo diferente, mas tem vergonha de mostrar... Que não desistam. Só os fracos desistem. Se você tem vocação com alguma coisa, busque-a bastante. Mesmo você sendo humilhado, que você irá conseguir.


"Filho adotivo do Sr. Marcelo Carneiro do Nascimento Cunha e de Maria Adelaide do Nascimento Cunha. Josué luta pelo seu sonho com a ajuda de sua mulher Marly, seu filho Marcelo e o caçula Kaiky Djosué.
Um exemplo a seguir que nos mostra que mesmo na dificuldade é possível realizar sonhos"

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

HISTÓRIA DO PARAZINHO
Origem e fatos históricos

Origem:

Uma sesmaria doada ao português: Domingos Machado Freire; que começou a ser povoada por volta de 1650. Cercada de mistérios, natureza abrangente e de também muitos índios. Lugar que mais tarde seria palco de uma milagrosa aventura que até hoje nos causa admiração.
Conta-se que por volta de 1700, um navio à vela, conduzidor de especiarias, partiu de Pernambuco com destino a um lugar chamado de ‘Porto do Francês’ (hoje, Urtiga) ao Ceará. E após longos dias de penosa viagem, formou-se um terrível temporal. Era noite. No céu o relâmpago fendia o espaço e o trovão ecoava de lado a lado. Um vento rígido soprava com fúria, rasgando as velas do barco e o mar ameaçava cada vez mais a frágil embarcação com seus tripulantes.

Aterrorizados pela violência da tempestade, os navegantes prometeram a Nossa Senhora do Livramento (de quem eram devotos, e costumavam recorrer), fazendo o voto que se escapassem com vida, no lugar em que encontrassem “gente mansa” que lhes pudessem socorrer, ergueriam um altar a excelsa Virgem do Livramento.
A embarcação foi a pique nas proximidades de Jericoacoara, afundando com toda a carga e alguns tripulantes. Porém, três náufragos (que se tem notícia) sobreviveram e chegaram à costa que então era habitada por índios selvagens. Por alguns dias percorreram as praias (enfrentando o sol escaldante, durante o dia; e um frio intenso, à noite. Além da fome).

Encontraram então, um pequeno lago e seguiram um riacho que era afluente do mesmo. Subiram uma pequena colina no intuito de melhor se orientarem e lá, próximo de um velho pé de juazeiro, decidiram descansar. Já sem esperança de vida, ouviram um tiro. Imediatamente seguiram a direção do som. Lá encontraram um humilde caçador holandês, que os conduziu à sua pobre moradia (uma pequena choupana), acolhendo-os amigavelmente.

Em comprimento do voto ergueram uma tosca e pequena casa de oração dotada de um altar à N. S. do Livramento no local do encontro com o caçador, que é o mesmo em que está a antiga Capela do Parazinho, atual Educandário.
Alimentados e mais fortes, foram conduzidos pelo caçador até o povoado mais próximo, terras de propriedades do Coronel Gerônymo Machado Freire (primo herdeiro de Domingos), abastado fazendeiro das terras próximas a ribeira do Coreaú, onde nas mesmas aconteceu o encontro dos sobreviventes com o caçador.
O tempo foi passando e vários milagres atribuídos à Santa foram acontecendo, levando a devoção de muitos romeiros a transformar-se na maior romaria do Norte do Ceará.

Era a cura da Ribeira do Acaraú, cuja jurisdição da região pertencia ao Pe. João de Matos Monteiro, que chegou pela primeira vez ao curato em 1713.
Tudo isso nos leva a crer que a Capela tenha sofrido muitas intervenções até chegar à sua forma de um único e pequeno vão, construído pelo Capitão-mor Domingos Machado Freire (e que assim permaneceu por mais de um século), que doou meia légua de terra quadrada em torno da sua construção.
Após isso, com 80 anos de idade, Domingos faleceu no dia 15 de março. Sendo sepultado na Capela que ele próprio construíra. Deixando um rico legado ao seu jovem primo: Gerônymo Machado Freire, com a obrigação/condição de casar com uma filha de seu sobrinho, Francisco Machado.

Após algum tempo, vivendo sua grande paixão, Gerônymo caçava com seus amigos e seus bravos cães. O mesmo se encontrou isolado e foi atacado por uma feroz onça que estava a lhe devorar. Ele que também tinha devoção a N. S. do Livramento, pediu socorro à Mesma: -prometendo doar meia légua de terra.
Sendo salvo pelos seus criados que chegaram de imediato, Gerônymo deu então a terra, tendo como ponto central uma pedra existente no terraço da casa de Manuel Joaquim Salgado (um dos moradores que já residia perto do altar erguido).
Voltando os náufragos após alguns anos mais tarde, trouxeram a primeira Imagem (que media mais ou menos 50 cm). Daí então iniciaram a construção que é a parte central do Educandário.
Os habitantes deste povoado, decidiram então chamá-lo de Nossa Senhora do Livramento do Pará (hoje Parazinho), nome dado em origem ao lago chamado de Pará, existente ao lado direito da Capela.


Origem da Imagem:
Em 1795, foi adquirida em Pernambuco, procedente de Portugal (no mais puro estilo barroco), a imagem de N. S. do Livramento que permanece hoje no altar da Igreja.
Pela quantia de 70$000 (setenta mil réis) sob encomenda do então administrador do patrimônio, Coronel Gerônymo Machado Freire.







Principais obras:
  • Em 1888, foram construídos o primeiro cemitério publico junto com o novo caminho em linha reta para a cidade de Granja, por ordem e sob a direção do Dr. Álvaro de Alencar, então juiz municipal e de capelas no termo-sede da comarca de Granja.













  • Em 1911, foi iniciada a construção do açude de Parazinho.
Sua construção deve-se aos esforços do vigário da época. Que conseguiu o primeiro estudo em abril, feito pelo agrimensor italiano Vicente Piceffinini; mas o estudo não foi concluído. O padre volta à carga e consegue em novembro do mesmo ano que o engenheiro norte-americano: Dr. Geraldo Warring, também contribua com o estudo. Finalmente, em março de 1913, o Dr. Antonio Zabulon, concluiu o tão esperado projeto. Em agosto de 1916, o Dr. José Ferreira e Plínio Pompeu concluem-no em novembro de 1917.
A obra custou aos cofres do Governo à importância de duzentos e cinqüenta contos de réis (250$000).
Foi construído pelo Governo Federal que o repassou ao Estado, e possui dois milhões e meio de metros cúbicos de água (2.500.000 cm3).
  • Em 1915, por incentivo do nobre deputado Coronel Luiz Felipe de Oliveira, mandou levantar o teto da Igreja mais um metro da porta principal ao altar-mor, forrou e assoalhou toda a igreja, que é uma construção de estilo neoclássico com alguns leves traços de barroco.
Em 1916, devido ao crescimento do número de romeiros, o vigário da época, Pe. Vicente Martins da Costa, construiu uma dependência atrás, para servir de consistório e duas naves laterais, dando-lhe assim a forma de cruz, símbolo da Cristandade.
As paredes laterais da nave principal eram pintadas com uma série de quadros a óleo referentes à vida da Virgem Maria e um alusivo ao naufrágio.
Na sacristia eram depositados os ex-votos de madeira que chegavam a mais de mil, espalhando-se até pelos corredores laterais. E nas paredes uma vasta galeria de fotos de romeiros.
  • Mas a festa foi crescendo e a Capelinha estava pequena para abrigar tanto romeiros. O então vigário da época, Pe. Manoel Vitorino de Oliveira, de saudosa memória, lançou a 2 de junho de 1941, a pedra fundamental para a construção de uma igreja maior que pudesse acolher com mais conforto o seu vastíssimo rebanho. A obra foi projetada pelo arquiteto italiano Augustin Odizio Bolmes, em estilo gótico, bem ao gosto da época. A 16 de janeiro de 1944, foi inaugurada pelo seu idealizador, com a ilustre presença do bispo diocesano D. José Tupinambá da Frota a nova Capela que permanece até os dias de hoje.













Mais fotos de Parazinho